Aparecida: Nossa Senhora do Brasil
Em outubro de 1717, altas personalidades políticas precisavam atravessar o vale do Paraíba, a imensa planície que liga São Paulo ao Rio, e chegar à cidade de Guaratinguetá, juntamente com o governador da capitania de São Paulo e Minas Gerais.
Para dar de comer à numerosa comitiva, a Câmara da cidade deu ordem a todos os pescadores para que arranjassem grande quantidade de peixe. Entre os tantos pescadores, encontrava-se Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso.
Como não conseguiam pescar nada, foram descendo até o porto de Itaguaçu, onde João Alves, ao lançar sua rede, apanhou a imagem de uma Senhora sem cabeça. Lançando novamente a rede, um pouco mais a baixo, retirou a cabeça da mesma senhora.
Os humildes pescadores não sabiam quem fizera e donde viera aquela imagem, mas a fé deles não precisou de mais nada para dar início ao culto de Nossa Senhora “Aparecida”. Filipe Pedroso levou-a para sua casa, colocou-a no seu oratório e, aos sábados, a família e os vizinhos reuniam-se diante dela para rezar o terço e cantar ladainhas.
Em 1732, Filipe Pedroso se transferiu para o Porto de Itaguaçu, levando consigo a preciosa imagem. Foi aí que seu filho Atánasio construiu a primeira capela pública, onde os fiéis se reuniam frequentemente para rezar.
“A imagem é de cor escura e famosa pelos muitos milagres operados. Vindo de muito longe, os peregrinos a procuram pedindo auxílio para as suas necessidades”. Pe. Francisco Silveira.
“Educando para a vida.”
Pastoral Escolar Vicentina.